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Amanhã escrevo o título || quinta-feira, maio 17, 2007

Escuto-te mas ficaste mudo.
O silêncio vê-se no auto-retrato do momento.
Consegues vê-lo? Senti-lo?
Escuta-o.
- Pára.
Foi bom confiar. Continua a ser bom o desejo que não se manifesta na mente. Perdeste-o. Encontrei-o mas não te devolvo. Desejo esse, incondicionalmente perfeito.
Há uns dias atrás, devolvias-me as noites, com ele.
Agora perdi-me num banco de jardim qualquer.
São todos iguais e o mundo pequenino que nos suporta, não me aguenta.
Onde estás? Perguntei por ti a todas as pessoas que caminhavam na minha direcção.
Fiz o teu nome dissolver-se no ar.
Encontrei-te perante todos os caminhos imaginários que me circundam a alma.
Mas na realidade, nem te toquei.
Silêncio absoluto, inquebrável. Quero-te.
Não, não sei dizer se te quero amanhã ou depois. Mas quero-te agora.
Acho o tempo uma perda de tempo. É irónico o contra-tempo que se faz ao pensar.
Mas no entanto, não me deixo devolver-te o desejo de me ter, agora, porque não sei se me queres, também amanhã.
Então fico parada, em frente a uma fotografia riscada. Alguém riscou a nossa história.
Alguém. Sabes quem?
Não sei se me queres amanhã, porque a cidade quebra-se num fio pequeno.
Quebro-me com ela, escorrego, tropeço, grito, abafo-me, imagino-te, preencho-me, esvazio-me, envolvo-me, tapo-me, escondo-me, sabes?
Digo-te para ires embora mas não é verdade.
Não, não é.
Não sei dizer, não ouças.
Não ouças o que digo de mal.
Finge que me calo, move-te, foge de mim sempre que falo demais.
Vai, vira-te, corre. Não me ouças dizer parvoíces. Não me faças pensar que as ouviste.
Vai. Inventa uma desculpa e vai para eu me calar. Abafo-me.
Abafo-me e grito o calado que um dia gritei. Perco-me. Perdeste.
Mas ficas comigo gritado no silêncio de um vácuo quieto que se fez sobre mim. Então ficas.
Divagas por aí, às escuras. Longe daqui. Dentro de mim. Longe daqui. Dentro de mim. Longe daqui. Dentro de mim.
Então ficas.
Então vai.
Vai, corre, vai depressa, não ouças o que digo de mal.
Tenho o coração demasiado perto da boca. Não ouças. Não. Não.
Escuta o que digo, mas cala-me para não ouvires na perfeição.
Consegues ouvir?
- Pára.
Foi bom confiar.

Haverá um dia em que me vais perceber.

--Maria Simplesmente Maria-- 03:00
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5 Comentários

By Anonymous Anónimo, at 17 maio, 2007 04:01  

Ainda consigo ouvir os ecos da tua voz, mas é tarde, é mesmo muito tarde para te compreender, talvez amanhã...talvez.

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By Blogger Capitão Merda, at 17 maio, 2007 17:48  

Desconfiar também é preciso...

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By Blogger bonifaceo, at 17 maio, 2007 18:27  

Desconfiar sim, ter sempre uma ponta de desconfiança, mas dizer que não quando se quer dizer sim... é que não.

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By Anonymous Anónimo, at 17 maio, 2007 21:08  

Ai essa escrita é digna de uma letra do Tony Carreira ou dos Marante!!! Sempre a mesma escrita pseudo-rebuscada. Dôr de corno ?! De qual dos dois? É um toca e foge cansativo. Quero-te mas não te quero porque te quero! Maria, mas afinal qual a dúvida? Não sabes se hás-de parar de tomar a pílula?
Desculpa esta frieza, mas faço-o anónimamente, porque quando estás bem assino-me. Mas assim é um desatino.

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By Blogger astuto, at 17 maio, 2007 23:07  

Não o procures mais, encontrá-lo-ás naturalmente... Se for para teu bem, ele aparece, senão aparecer, convence-te que seria pior para ti...

Cumprimentos e bom regresso da queima.

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    Má sorte, foi amor que não retive,
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    - Qualquer coisa que encontrei.

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    Turned my world to black
    Tattooed all I see, all that I am, all I'll be...yeah...

    Uh huh...uh huh...ooh...
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    In somebody else's sky, but why
    Why, why can't it be, oh can't it be mine...

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