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Seguras-me na palma da tua mão || domingo, abril 22, 2007

As portas foram trancadas.
O vento deixou de se fazer sentir.
A noite estava fria, o meu corpo tal como ela, mas vazio.
Sentia-me fraca, a derreter, dei pontapés na parede, com medo de morrer, ou de me sentir menos viva.
A estagnação de sentimentos alterava-se a torto e a direito. E cansei-me.
Fui vasculhar o nosso refúgio, sem que soubesses.
Procurar sorrisos, palavras.
Descobri o teu nome. Relembrei-o. Chamei por ti, gritei-te mas não me respondeste.
O exterior da casa estava ainda mais frio do que o pouco quente que se fazia cá dentro.
Abri a porta, calmamente, muda e gritei muito.
O teu nome teve eco por toda a parte, escreveu-se em todo o lado.
Não se dissolveu. Não deixei.
Vagueei indefinidamente por aí. Sonhei-te várias vezes. Percorro o meu subconsciente para ver se te encontro dentro de mim.
O nosso refúgio cheira a vazio.
Num som baixo, ouço leves acordes de uma guitarra aqueles que nos adoçaram os sonhos nestas noites que foram nossas, só nossas e de mais ninguém.
A música enche-me a alma, mas não me aquece nem me preenche porque já não estás.
O negro do quarto, ao qual não me apetece dar-lhe luz, relembra-me de ti.
És tanto num pedaço de céu que acabei por pintar sozinha porque não sei de ti.
E algures, encontro histórias de retalhos desse céu pintado, por aí.
Em tudo que olho e penso te vejo e dói.
Há muito tempo que me não me observo no espelho, há muito tempo que o desejo de escrever se esfumou, por outro qualquer.
Talvez pelo desejo de te desenhar nas paredes brancas.
Entre nós dois, a parede é negra. E o tecto é descoberto.
No silêncio da madrugada, tudo é mais vazio sem ti.
A cor das minhas emoções esfumasse. Estou cansada de chatices entre nós.
Quero esconder-te debaixo dos meus lençóis e ter-te só para mim.
Entender-te e pensar-te à nossa maneira. Sonhar-te sempre.
Ter-te ali, no nosso refúgio intimista. E amar-te, indefinidamente, sem limites.
És, o meu segredo bem mais guardado.
E aguardo-te, silenciosamente, para que ninguém oiça, nem saiba, nem venha.
O nosso refúgio é o melhor porto de abrigo. É o baú de segredos que guardo carinhosamente.
E sei, que és, o melhor de todos os que aqui guardo.
Sei-te de cor.

--Maria Simplesmente Maria-- 22:38
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27 Comentários

By Blogger bonifaceo, at 22 abril, 2007 23:28  

Esse sei-te de cor faz lembrar a música do Paulo Gonzo :p.
Olha, falando mais a sério, gostei da maneira como te exprimiste. Isto é uma miséria, mas olha, pelo menos já soubeste o que foi amar e ser amada e isso ninguém te tira.
Beijo.

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By Blogger Mary Lamb, at 23 abril, 2007 01:10  

Há muitas coisas melhores do que amar.
Acredita!

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By Blogger Maria Strüder, at 23 abril, 2007 01:13  

O quê por exemplo?
Poderá sim, mas quando se encontra o amor verdadeiro aquele que sabemos que não vamos sentir por mais ninguém e o perdemos é capaz de ser mauzito...

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By Blogger bonifaceo, at 23 abril, 2007 01:22  

Em jeito de P.S., o "isto é uma miséria" era mais em relação a mim e aos efeitos da paixão.

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By Blogger Unknown, at 23 abril, 2007 04:21  

Gostei do post...
Não de cor mas cheio de côr...

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By Blogger Maria Ostra, at 23 abril, 2007 09:11  

Ai o amor, Maria...
Ás vezes dá saúde, outras vezes mata...

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By Blogger Alexandra, at 23 abril, 2007 11:21  

Aiiii! Pontapé na depre!!!

Maria,

Pensamos sempre que sabemos quando é amor verdadeiro (e sabemos!) mas não queremos acreditar que o amor verdadeiro pode acontecer várias vezes.

Acredita que acontece. Temos essa capacidade de amar incondicionalmente várias pessoas.

E pronto, olha... melhores dias virão! Cabeça erguida e para a frente, se faz favor!

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By Blogger Sara, at 23 abril, 2007 11:46  

You'll live. Eventually. :)

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By Blogger Capitão Merda, at 23 abril, 2007 11:47  

O amor é como o céu: um chão de madeira e uma palmeira...

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By Blogger Pâncreas, at 23 abril, 2007 14:07  

É muito bom haver segredos que guardamos onde ninguem possa lá ir........incomodar, estragar...........

R.

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By Blogger Peste, at 23 abril, 2007 14:27  

lindona, aí está o verão e espero q o teu animo e alegria cresçam.

pk a vida é belaaaaa rapariga aproveita

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By Blogger Enfim..., at 23 abril, 2007 17:29  

sei-te de co é o que o meu namorado me diz tanta vez eheheheh será pk?1 eheheheh (dah) lol

bjokas e boa semana

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By Blogger o monstro, at 23 abril, 2007 20:58  

Mais um texto pa colecção, as mesmas frases as mesmas palavras, os mesmos sentimentos.

não gostei.

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By Anonymous Anónimo, at 23 abril, 2007 21:00  

Mariazinha nem todos os amores dão mal é uma questão de aceitares o certo...

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By Blogger Maria, at 23 abril, 2007 21:22  

Mais vale ter amado uma vez etc etc e tal... tu sabes...


anima-te fofa

beijinhos

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By Anonymous Anónimo, at 23 abril, 2007 21:35  

Clichés atrás de clichés! É sempre a mesma históriazinha da mariazinha que se apaixona para sempre...."E sei, que és, o melhor de todos os que aqui guardo", pois já foram tantos e o último é sempre o melhor. Tu cansas. vais ver que este tipo de escrita daqui a uns tempos te vai deixar embaraçada é que é mesmo romance de cordel. Onde lês tu estas frases? Em livrinhos de pensamentos de meninas ainda sem menstruação?

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By Blogger Nathalia, at 23 abril, 2007 22:12  

Adoro o design do seu blog! :o) Super ri-fixe (até parece que eu vejo a Floribela!
Eu já encontrei o amor...talvez o da minha vida...ou um deles...

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By Blogger astuto, at 23 abril, 2007 23:05  

Mais um monólogo profundo em volta do amor. O amor verdadeiro... Desculpa ser céptico mas não acredito muito em amores verdadeiros... Acredito em afeição, carinho... mas, indispensável é o ar que respiramos, a água que bebemos, o sol que nos aquece... o amor é apenas a cereja no topo do bolo...

Cumps.

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By Anonymous Anónimo, at 24 abril, 2007 00:04  

Eu sei que sabes que eu também sei o que nós sabemos que ainda muito mais vamos saber!!!?

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By Blogger Maria Strüder, at 24 abril, 2007 00:47  

Se não tens pachorra porque voltas?

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By Blogger Rafeiro Perfumado, at 24 abril, 2007 10:20  

Essa de ir buscar uma coisa ao baú e levá-la para a cama e não sei para onde e coisital desperta a minha imaginação... vou-me embora antes que escreva alguma coisa de que me arrependa! ;)

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By Blogger makoka, at 24 abril, 2007 11:09  

"O amor apouca-se e perde-se quando quando se dá aos dias e às pessoas. Traduz-se e deixa ser o que é. Só na solidão permanece..." ("O Amor é Fodido", Miguel Esteves Cardoso)

ja tinha saudades =) beijinho *

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By Blogger Capitão Merda, at 24 abril, 2007 15:16  

Então, Mariazinha? De férias?!

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By Blogger Maria Strüder, at 24 abril, 2007 16:13  

Só se forem de férias mentais...
Estou doentita e a vontade de postar não é muita mas logo devo regressar

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By Blogger Touro Zentado, at 24 abril, 2007 18:11  

:) Clap clap clap
Só lhe tirava o sei-te de cor... A frase é bonita mas... perdeu-se nas bocas do pessoal...

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By Anonymous Anónimo, at 24 abril, 2007 20:52  

que se foda, o amor, quero eu dizer.

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By Anonymous Anónimo, at 14 maio, 2007 00:26  

escreve o amor tal como eu o sinto.. incrivelmente duas pessoas encontram-se no mesmo sentimento na mesma forma de sentir,e a mundos de distancia..ja houve alturas em que pensei que estava a dar em doida tal o sofrimento e a solidao de o sentir..
OBRIGADA!!pela certeza de que nao estou sozinha

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